jennifer Cady, do site E!Online, publicou sua crítica sobre o filme de Justin Bieber, Never Say Never, que estreou hoje nos Estados Unidos. Confira:
Nossa nota: B
Crítica rápida: Never Say Never irá mudar sua opinião sobre Justin Bieber? Provavelmente não. Mas o filme oferece uma visão interessante sobre o que exatamente é a Bieber Fever, como isso se espalha tão rápido e quem está por trás disso. E não esqueça dos hits! Eles estão ainda melhores no grande sistema de som dos cinemas e apresentados ao lado de Usher, Ludacris, Boyz II Men e mais.
Provavelmente, você já fez a sua cabeça a respeito de Justin Bieber. Ele é aquela criança irritante com corte de cabelo lésbico e voz de garota (embora você não possa negar que ele tem o rosto de um anjo e você secreamente não odeia “Baby” totalmente.) Ou ele é a melhor, mais legal, mais incrível coisa que já aconteceu para a humanidade e você usa o sobrenome Bieber em todas as redes sociais porque obviamente esse será o seu sobrenome de verdade um dia.
Se você pertence ao último campo, isto é tudo que você precisa ouvir sobre Justin Bieber: Never Say Never: Vá assistir, dã! Há inclusive a jogada de cabelo em câmera lenta e pelo menos três cenas sem camisa.
Para o resto dos não-Beliebers, bem, vocês não têm que ver isso, mas a metade show-filme, metade documentário não é o prenúncio do Apocalipse que você deve imaginar. Na verdade é bem legal!
Claro, a natureza de um grande show-filme em 3D como este é promover dinheiro na marca Bieber, mas se isso fosse tudo, a coisa toda seria tão lisa quanto a incursão dos Jonas Brothers no gênero.
Ao contrário, a Equipe Bieber conta com o diretor de Step Up 3D, Jon Chu, que mantém o filme leve, divertido e apaixonado. Como seus filmes Step Up, nós somos imediatamente apresentados ao colorido elenco de personagens de Bieber, que tem inclusive uma trupe de dança – e tem nomes como Scooter, Scrappy e Mama Jan.
De lá, nós alternamos entre filmagens do YouTube, antigos vídeos caseiros, entrevistas com treinadores família de Bieber (todo mundo é da família aqui!) e bastidores das filmagens que levam à grande performance no Madison Square Garden onde o show 3D foi filmado.
Imagine tudo isso junto e você tem uma convincente história sobre a natureza da fama e dos fãs nesse momento do tempo. Como o empresário de Justin, Scooter Braun, afirma mais cedo no filme, todos disseram que Bieber não conseguiria nada a menos que passasse por uma máquina da Disney ou da Nickelodeon. Enquanto isto foi verdade durante algumas décadas passadas, a históra de Bieber prova como isso é possível com a influência da mídia social,YouTube e Twitter nesse caso, para pular “tudo isso” e “como isso”, na verdade, muda o relacionamento com os fãs. As Beliebers são muito dedicadas ao negócio delas, em parte porque não há barreiras entre elas em Justin, e em grande parte porque elas tiveram uma mão de verdade no sucesso dele. As visualizações dele no YouTube e as respostas ao vídeos o propulsionaram para a fama e todas elas tiveram o seu próprio momento de descoberta, algo que só os vídeos virais podem oferecer.
Também preciso dar o devido reconhecimento a sua mãe por pensar a frente do seu tempo e não deixar nem um minuto da infância de Bieber não-documentado. A filmagem de Bieber bebê somente prova que há muito talento bruto natural e afinidade com a música por trás de todos aqueles superproduzidos (e ainda assim atraentes) hits.
Entretanto, no final de todos os 105 minutos, o próprio Bieber ainda parece um mistério, como a maioria da história dele é contada sob a perspectiva de sua equipe. Guardando isso para a sequência, nós imaginamos, se esta é realmente a história que a Equipe Bieber espera que seja.
O 180 – uma Segunda Opinião: Isto é apenas mais um pedaço da propaganda Bieber, mais uma veneração ao herói e uma perpetuação de todo o mito do começo humilde, quando na verdade ele é apenas outro produto da máquina pop evidenciado através do número contável de manipuladores ao redor do garoto.
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